Telemedicina: como a modalidade vem mudando a relação médico-paciente

A telemedicina vem trazendo mudanças importantes na área da saúde, e também modificando a relação entre médicos e pacientes. Saiba mais!

A pandemia de coronavírus vem causando mudanças em todas as áreas da nossa vida, e na área médica isso se apresentou quase como uma “avalanche”. Desde o início da pandemia, observa-se um crescimento cada vez mais expressivo no uso da telemedicina, e não somente na realização de consultas e atendimentos remotos, mas também na emissão de laudos médicos. 

Essa tendência de crescimento, que já se mostrava evidente nos últimos anos, não tem sinais de retrocesso e nem mesmo de desaceleração. Esse novo cenário vem trazendo mudanças no acesso à saúde, na relação médico paciente e também na forma de trabalho dos médicos. 

 

O que é telemedicina?

A telemedicina diz respeito ao atendimento remoto de pacientes nas mais variadas áreas. Ela envolve desde a teleconsulta, até a emissão de laudos médicos no formato online. Para isso, é essencial a aplicação de recursos tecnológicos na área da saúde, para que seja possível a troca de informações e avaliação entre médico e paciente. 

De acordo com a Resolução nº 1.643/2002, do Conselho Federal de Medicina – CFM – essa especialidade é definida pela utilização de metodologias interativas para comunicação, como o uso de recursos de áudio e vídeo. O objetivo desta prática é assistência, educação e pesquisa em saúde. 

A telemedicina é uma área ampla de atuação, e pode ser dividida em ações como teleconsulta, teleassistência, telelaudos (laudos à distância) e teleducação. Já muito comum em países da América do Norte, como os Estados Unidos e o Canadá, no Brasil, o uso de telemedicina vem avançando e conquistando a confiança de médicos e pacientes.

 

Como a telemedicina vem mudando a relação médico paciente 

A comunicação entre médico e paciente é essencial em diversos sentidos. O diálogo inicial, para entendimento dos sintomas e queixas do paciente, por exemplo, é fundamental para o correto entendimento do problema e para um diagnóstico e tratamento preciso e eficaz.  

Além disso, aumenta o vínculo entre médico e paciente, e possibilita uma relação de confiança, que influencia diretamente na adesão aos tratamentos, por exemplo. 

Mas, com a telemedicina e os atendimentos remotos, como fica esse relacionamento?

A pandemia do coronavírus vem trazendo exemplos claros de como as relações humanas vêm passando por mudanças. Trabalho, lazer e conversas com amigos e familiares passaram a ser mediados por telas e recursos tecnológicos. E, neste sentido, a medicina também vem passando por mudanças e adaptações.

A essência de um bom atendimento médico e de uma boa relação entre médico e paciente inclui a escuta ativa, a atenção e a comunicação clara e direta. E todas essas características também estão presentes na telemedicina. 

Além disso, o uso de telemedicina pode trazer benefícios como um atendimento mais rápido e eficaz. Também, proporcionar melhores condições de atendimento médico, principalmente em localidades onde faltam profissionais, e por vezes, os pacientes têm que se deslocar por longas distâncias para conseguir o atendimento especializado necessário.

 

Cada vez mais médicos e pacientes optam por essa modalidade

Com a pandemia do coronavírus, o atendimento via telemedicina se tornou essencial. E esta necessidade também motivou normatizações mais claras desta prática no Brasil, como a liberação do uso emergencial da telemedicina no país durante o período de pandemia.

A emissão de laudos e receitas médicas a distância, por exemplo, permitem que pessoas que residem em locais afastados tenham acesso a atendimento médico especializado. E, especialmente no período da pandemia, com a sobrecarga de hospitais e unidades de saúde, o uso da telemedicina se mostrou fundamental. 

Também, com as políticas de isolamento social motivadas pela pandemia, as pessoas passaram a ficar cada vez mais dentro de suas casas. Como já mencionamos, isso motivou mudanças nas relações de trabalho e lazer. E neste sentido, a medicina, em suas mais variadas áreas, também precisou passar por adaptações para atender às novas demandas.

Além disso, a pandemia acaba por impulsionar este mercado, que apresenta forte tendência de crescimento. De acordo com dados da Global Summit 2020, o mercado da telemedicina na América Latina deve dobrar até o ano de 2023. 

Ou seja, essa modalidade é essencial no atendimento às demandas cada vez maiores, em especial por conta da Covid-19, e vem ganhando cada vez mais adeptos, tanto na comunidade médica quanto na sociedade. 

Desta forma, um atendimento médico de qualidade pode chegar a cada vez mais pessoas, como agilidade e segurança, garantindo diagnóstico e tratamento adequados.

 

Quer saber mais sobre os avanços da telemedicina? Continue acompanhando nosso blog!